Registros indicam que chegavam a medir 72 cm. Possuíam coloração azul, muito semelhante a arara-azul-de-lear. Também possuíam o anel em volta do olho e a barbela (pele em torno da base da mandíbula) de cor amarela. A diferença está no tom de azul e amarelo e no seu comprimento.
Status de conservação
Considerada extinta, pois não foi localizado nenhum indivíduo na natureza e nem em cativeiro (CITES I). E os exemplares taxidermizados (empalhamento científico) conhecidos pertencem a coleções de museus no exterior. Com população muito pequena e rara antes ou no início do século XIX, desapareceu antes de ser bem conhecida. As hipóteses sobre a extinção são caça e captura como animal de estimação, catástrofe natural, redução de variabilidade genética ou descaracterização do ambiente natural com a assentamento humano ao longo dos rios.
Fonte: IUCN
Distribuição geográfica
Ocorria no Leste do Paraguai, Sul do Brasil, Oeste do Uruguai e Norte da Argentina
Habitat
Viviam nas baixadas com palmeiras às margens dos rios (Uruguai, Paraná e Paraguai). Como não há relatos comprovados, supõe-se que construíam ninhos em cavidades dos barrancos de rio, paredões rochosos ou cavidades arbóreas.
Alimentação
Sementes de palmeiras, provavelmente de Butia yatay.
Ameaças
Devido à caça e ao tráfico ilegal, assim como a destruição e degradação do habitat, as populações diminuíram consideravelmente durante a metade século XIX.